No meu viver do tempo
De solidão e silêncio,
Caem lágrimas de cristais...
Que se transformam,
Para colher perfume de flores!
E sem tempo,
As ranhuras da solidão
Fez morada em meu coração...
Deixando, tão somente,
A penumbra da saudade!
Em silêncio, a solidão ficou...
As lágrimas, também!
Cristais insistem ser fortes...
E quando quebram,
Não tem remendo!
Em silêncio,
O vento açoita minha alma.
Sem pressa... Faço uma prece.
Que a solidão,
Guarde minhas lágrimas,
Nos recônditos do coração!
Pelos caminhos do tempo,
A saudade me devora...
Sem o seu amor,
Em sonhos...
O sono é pesadelo.
A Solidão,
Esvazia a alma...
Embriaga a ilusão sem limites.
Desaquece o coração...
Traz saudades, sem medida!
Um grande amor,
Pode aquecer... Reaquecer um coração.
E, se o frio da madrugada,
Trouxer a solidão,
O silêncio contemplará a saudade.
Em momentos de silêncio
E solidão,
Percebo que não posso fugir...
Do amor,
Ainda que distante.
Vou me distraindo...
Disfarçando a verdade do coração,
Sabendo que o tempo,
É de solidão...
E,
Precioso...
É o silêncio!
Precioso...
É o silêncio!
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