Desde a mais tenra infância aprendemos ter e obedecer a
limites e que nem sempre é possível ter tudo aquilo que desejamos ou sonhamos.
Que não podemos estar em todos os lugares desejados e ser impossível agradar a
todos. Compreendemos rapidamente que a vida nos impõe tomar decisões e em contrapartida
cobra fortemente as razões e oferece as consequências de certas escolhas.
A nossa História a construímos. De sucesso ou fracasso. Escolhemos caminhos a ser seguidos, almejamos
e alcançamos - ou não - o sucesso nas oportunidades que a vida nos oferece.
Nem sempre temos a certeza do que foi a melhor opção na vida.
Assim, pessoas podem fazer escolhas erradas. E com isso vivem tristes,
amarguradas e até mesmo frustradas. Pode ser por não ter escolhido a carreira
desejada, o cônjuge ideal, a melhor cidade para viver e por aí vai. Pensam que
tudo poderia ter sido diferente. Então chegam a arrepender-se de palavras não
ditas, atitudes repreendidas ou decisões não tomadas.
Para viver melhor esse paradigma precisamos minimizar, para
diminuir ou amenizar a dor de más escolhas. Precisamos e devemos ter
consciência de que sempre existem alternativas.
Afinal: todas as escolhas que fazemos ou optamos na vida
necessariamente são engessadas ou imutáveis? Sejam no trabalho, no
relacionamento, na faculdade, no dia-a-dia, grandes ou pequenas, fáceis ou
complexas, sempre existirão caminhos alternativos? Ou serão sem volta? A reflexão será sempre bem vinda, necessária
até.
Vivemos em uma sociedade que inevitavelmente influencia
direta e indiretamente nossas escolhas de vida. Querem decidir por nós o nosso
modo de vestir, ser, agir, estar, falar...
Viver até.
Devemos seguir à risca as escolhas e exigências da sociedade?
Infelizmente existem pessoas que se deixam levar totalmente por estas
Influências e modismos. Mudam suas escolhas, suas essências. E para agradar
familiares, amigos, grupos ou alguém que lhe interessa dentro do seu círculo de
convivência. E esquece-se de si mesmos. Outras, por questões de status ou
posição social privam-se de decisões pertinentes e de algumas coisas que lhe
são prazerosas. Sofrem, sofrem muito... Em silêncio.
Quem nunca se deixou influenciar em suas tomadas de decisões
por amigos ou familiares? E quantas vezes abriu mão de vontades e desejos para
agradar outras pessoas?
Precisamos ser ponderados, equilibrados e comedidos, mas
também decididos e firmes para ter vida plena de satisfação, paz, alegria e
felicidade.
“Nossa vida será sempre aquilo que fizermos dela”. As escolhas deverão ser tomadas após muito
bem pensadas e analisadas - sempre. Pautadas principalmente, na posição
pessoal. Você – você mesmo - em primeiro lugar. Sempre!
É isso ai Lu. Infelizmente, a sociedade pode até nos privar de coisas boas. Sérias decisões, aquelas que irão mudar o nosso rumo na vida, podem até serem deixadas de lado. Parabéns pelo texto, e merece ser publicado no Dm.
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