O entardecer
traz nostalgia.
Da janela,
Vejo um alaranjado brilhante...
Vejo um alaranjado brilhante...
É o dia chegando ao fim.
Cada dia é
único...
E todos eles têm
sua beleza
E sua dose
de humor,
Explícito em
cada história de amor.
Da janela,
Vejo a vida
que se espreita
Como o dia desaparece
Junto ao sol,
Ao final do dia.
Ao final do dia.
Não se vive
uma história sem amor.
Não se faz
um percurso,
Sem esforço
e sem coragem.
Há dias de
chegadas e de partidas...
Da janela,
Posso ver os
dias passarem coloridos.
Para mim, os
dias não passam em branco...
Em branco, não vive meu coração.
Da janela,
Por ironia do destino,
Por ironia do destino,
Vi sua
partida sem dizer adeus.
Dose de
ironia ou desamor?
Com você a
palavra!
Da janela,
revejo e reflito
Tudo que
passou.
As boas
lembranças ficam...
O resto,
Eu as envio para o labirinto.
Eu as envio para o labirinto.
Da janela,
Hoje posso ver o
que de melhor me restou.
As boas
imagens, deixo-a engavetadas
No âmago do
meu ser.
E na janela
do agora,
Minha
memória sem uso está.
Cada dia que
amanhecer e anoitecer,
Apenas me
fará recordar.
Da janela,
entre um tempo e outro,
Fico apenas
observando e penso:
O tempo não
tem mais volta...
O tempo, não
volta jamais!
Da janela,
Agora triste, solitária e olhos marejados
Vejo o tempo
brincando com a dor...
Que em breve, irá virar passado.
Da janela,
Imersa em
meus pensamentos,
Vejo os dias
sorrateiramente passarem.
Desejo
coisas boas para o presente...
As velhas,
Eu já as mandei embora.
Eu já as mandei embora.
Lu Couto em seus pensamentos usa o tempo como argumento do que ficou no passado, que já foi ontem e o agora, o presente do hoje. Um comovente impacto de lembranças que todos nós teremos. Boas ou más, elas virão e se farão futuro. Não há como esquecer, é a vida.
ResponderExcluirLindas palavras,ditas com coração e com a alma.
ResponderExcluirE sua alma poeta nos encanta com tão belo poema.
ResponderExcluirDispensa comentário a beleza do poema, pois, são palavras que deixam o humano extasiado!
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