EU, AS BORBOLETAS E A SAUDADE

 O sol nasce todos os dias

E as borboletas, felizes voam!

Lembranças doloridas... Imagens...

Recordações... Saudades!

Muitas saudades... Dor...

Dor que machuca... Maltrata!

Borboletas esvoaçantes...

Borboletas no estômago!

Borboletas em zigue-zague

Em mais um dia que nasce...

Com elas, percebo a felicidade

Que sempre sonhei!

Manhãs de saudades... De amor...

De borboletas coloridas

A enfeitar jardins que ali com você,

Um dia namorei!

Sou qual borboleta...

Pousando de jardim em jardim...

De flor em flor!

Sigo sempre meu caminho,

Distribuindo amor!

É bom ser flor...

Melhor, é ser borboleta!

Sempre que passo pelo jardim,

Sorrio para as flores

E elas sorriem para mim.

O sol aquece o dia... o Amor.

As borboletas enfeitam os jardins!

E todos os dias,

Recebemos esse presente.

Borboletas voam pelos campos

Bosques e jardins...

E sagazes e em multicores,

Enfeitam a vida.

Em dias de céu límpido,

Borboletas enfeitam o dia

Contrastando com as nuvens bailarinas,

Que enfeitam o céu.

Ah! Como são lindas...

Enfeitam as manhãs, as tardes...

O dias...

Enfim, faz brotar saudades sem fim.

As borboletas sofrem metamorfose...

Assim como na vida,

Tudo muda... Se reconstrói

E faz da esperança,

O nosso maior abrigo.

Já não sou mais jovem...

Sei aproveitar bem os dias

E reconhecer o valor das borboletas

Que passeiam pelos jardins.

E hoje,

Olhando pela janela da vida,

Percebo um canteiro de borboletas

E me importo incondicionalmente,

Com todas elas!