EU E AS LÁGRIMAS...

Em noite de solidão,
 lágrimas  caem

Molhando minha face.

Cada gota que sorrateiramente cai,

Também molha meu coração.

Minha alma não entende

Que eu preciso de você,

E de seu sorriso único...

Para toda minha vida.

A dor da distância dói...

Dói Muito... Me consome.

E em meu peito,

Já não cabe tamanha dor.

Só queria ficar no seu silêncio...

Abraçar a sua paz.

Sentir seu forte abraço

Sem ser preciso me explicar!

Na escuridão da minha saudade,

O seu nome eu grito...

Grito que é contido

Em um labirinto de lágrimas

E dor!

Sua ausência, é ferida aberta...

Ela faz lágrimas cair.

Podem ser de dor e saudade,

Ou, presença que me liberta!

Quisera eu ser leve e poder voar

Feito um pássaro... Uma borboleta.

Libertar-me-ia, das amarras

Dessa dor que me destrói!

Libertar-me-ia,

De lágrimas impuras que caem,

Destroem e torturam-me

No silêncio da noite!

Lágrimas de saudade e dor

Pela frustração de planos desfeitos,

De sonhos não realizados...

E desse amor meio sem jeito.

 

Dor de um futuro não vivido,

De um amor despedaçado...

De mãos não entrelaçadas

Pela falta de um porto seguro.

  

Lágrimas, lágrimas, lágrimas...

Pelas lembranças do hoje e do passado,

Pelo presente desolado...

E um futuro que nunca,

Jamais, existirá.