A
noite chega... Madrugada insana.
Em
silêncio e solitária,
Fico
com as lembranças
Guardadas
em um baú da mente.
Madrugada
à dentro,
Vou
tentando esquecer um amor
Que
perpetuou em mim
E
que já não cabe mais aqui.
Amor
que causou dor...
E
em sã consciência pergunto:
Pra
que então amar?
Se
existe risco de um dia ele nos deixar?
A
cada instante do pensamento,
Vem-me
a mente o brilho dos seus olhos...
Como
num lance e relance,
De
uma estrela cadente.
Madrugada
fria... Insana!
Levanto
e vou à janela.
Solitária,
tomo um drink
Tentando
fugir da solidão.
Minha
mente demente,
Tenta
fugir da saudade.
Não
quero terminar a noite
Olhando
o vazio pela janela.
Avisei
muito antes,
Para
que meu coração
Não
se apaixonasse...
Foi
em vão... Aconteceu!
Doces
lembranças,
Povoam
meus pensamentos...
Eles
refletem de um jeito,
Alguns
especiais momentos.
Sozinha,
Perco-me
em devaneios loucos...
Prendo
meus cabelos loiros
Soltos
ao vento.
Essa insensata saudade louca,
Fere meu coração...
Dá-me um nó na garganta
E
faz lágrimas verterem em minha face.
O
dia quase amanhecendo
E eu num vazio amargurado,
Que ainda alimenta o presente,
Com fome de poder reviver o passado.
Com fome de poder reviver o passado.
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