07/09/2016

MADRUGADA INSANA

A noite chega... Madrugada insana.
Em silêncio e solitária,
Fico com as lembranças
Guardadas em um baú da mente.

Madrugada à dentro,
Vou tentando esquecer um amor
Que perpetuou em mim
E que já não cabe mais aqui.

Amor que causou dor...
E em sã consciência pergunto:
Pra que então amar?
Se existe risco de um dia ele nos deixar?

A cada instante do pensamento,
Vem-me a mente o brilho dos seus olhos...
Como num lance e relance,
De uma estrela cadente.

Madrugada fria... Insana!
Levanto e vou à janela.
Solitária, tomo um drink
Tentando fugir da solidão.

Minha mente demente,
Tenta fugir da saudade.
Não quero terminar a noite
Olhando o vazio pela janela.

Avisei muito antes,
Para que meu coração
Não se apaixonasse...
Foi em vão... Aconteceu!

Doces lembranças,
Povoam meus pensamentos...
Eles refletem de um jeito,
Alguns  especiais momentos.

Sozinha,
Perco-me em devaneios loucos...
Prendo meus cabelos loiros
Soltos ao vento.

Essa insensata saudade louca,
Fere meu coração...
Dá-me um nó na garganta
E faz lágrimas verterem em minha face.

O dia quase amanhecendo
E eu num vazio amargurado,
Que ainda alimenta o presente,
Com fome de poder reviver o passado.


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