A solidão é insensata...
Ás vezes,
Faz pousada no coração!
Faz pousada no coração!
Faz caminho sem direção,
Difícil e sem volta.
A solidão é um mundo à parte
Que começa dentro da gente...
Percorre caminhos escuros,
Em nosso próprio tempo.
Solidão... Recolhimento.
Momento de abrir
Ou fechar portas.
Isolamento? Sabedoria?
Solidão... Caminho estático?
Caminho avassalador?
Viagem solitária por caminhos,
Para chegar onde quer morar.
A solidão é chave... É porta...
Porta da percepção,
Que aguça os cinco sentidos
E move o ser para outra dimensão.
Solidão é estrada,
Que nos coloca com os pés no chão...
Faz do nosso silêncio,
Um grito de libertação.
A solidão não é porto seguro...
Leva-nos tão somente,
A meditar e rever
Nosso mundo solitário.
Momento de grande vazio
Que o coração não sabe explicar.
O vazio é tão grande,
Que dá medo e arrepio.
Solidão...
Uma viagem na escuridão
Que não sei dar nome,
E jamais, quero nele embarcar.
Solidão é tempo que passa
E a gente se destrói!
O pior de tudo é solidão a dois...
Ah!
Como isso dói!
A solidão por princípio e atualmente já não é tão presente, podendo ser superada quando se tem a tecnologia e a distância nos tem longe. É possível ver, falar, digitar e até conversar, minimiza-se a solidão. Mas há uma maneira de estar só, mesmo com tanta tecnologia. É quando ao seu lado, está o ser amado, com o qual não se fala ou pouco se disse ainda e as oportunidades que se vão com os dias, sem os assuntos verdadeiros serem apresentados ou discutidos para um entendimento. É a solidão burra, que isola as pessoas e as distrai, totalmente, até que se torne um hábito involuntário. Querer saber da vida dos outros e esquecer a sua própria. A solidão que emudece e emburrece. Solidão pela modernidade virtual. - Felicidades pelo seu aniversário, querida poeta.
ResponderExcluirÓtima reflexão!
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