Sou estrada... Estrada sem
fim
Que você vive a
pisar.
Está sempre a passar por ela...
E vive a maltratar a sola,
E vive a maltratar a sola,
Que assola meu
coração.
Estrada limpa ou, empoeirada...
Sem direção e sem
fim!
Estrada que tem
função,
De levar-me,
A
algum inesquecível e belo lugar!
Sou brisa leve e
sorrateira,
A andar por esse
caminho,
Que revela uma estrada...
De um amor único e sem fim.
De passagem por
ela
Sempre eu estou,
Sempre eu estou,
Sem norte e sem
direção...
Um novo segredo
desvela,
Nos burburinhos das
folhas que caem.
Estrada velha
abandonada,
De pedras em seu
devido lugar.
Ninguém move ou
remove pedras,
Que não tem
histórias
Para contar!
Estrada sem rumo e direção...
É por mim que se
vai...
E vai levando um aroma,
De flores quase imperceptíveis
Na estrada a enfeitar!
Na estrada a enfeitar!
Estrada de terra...
Eu sou um traço
do chão,
Com rachaduras de
saudades sob pedras,
Que tem segredos
guardados.
No livro da vida, sou
estrada...
Estrada velha...
Estrada nova.
Sou poeira e sou
pó...
Sou ponto de
partida e chegada,
Ou apenas interrogação.
Sou longa estrada da vida,
Onde o vento me
açoita...
Gasto sola de
sapato,
Para chegar na fonte do amor!
Estrada...
Estrada de amor e
de saudades,
Seu percurso me
fascina
E longe de ti,
Eu não sei ficar!
Estrada eu sou... Estrada eu vou...
Não levo ouro ou
riqueza
E não tenho
devoção...
Carrego apenas em meu peito,
A essência de um
amor sem fim
Talvez não se tenha palavras para dizer sobre seu texto, apenas ler e se completar.
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