LAREIRA... NÓS DOIS...

 Cena românica... Lareira acesa.

Penumbra... Clima a dois!

Tapete de lã vermelho...

Tudo arrumado e perfeito!

Noite... Noite de amor.

Penumbra que inspira

Encantos... Magia.

Sedução, que embala corpos unos.

Meia luz... Ambiente perfeito...

Romantismo!

Noite de Plenitude e prazer,

Momento de rara beleza!

Vida doce... Doce vida

De encantos e desencantos!

Penumbra... Sedução.

Paixão... Amor... Amor!

À meia-luz... Sossego.

Fogo... Paixão!

Música romântica... Penumbra.

O amor está no ar!

Corpos aquecidos... Sussurros,

Perfume exalando.

É amor... Muito amor

Ah! O amor!

Lenha queimando na lareira...

Temperatura confortável.

Calor que aquece

A alma dos amantes!

Meia-luz... Castiçais... Penumbra.

Velas a exalar perfume,

Perfume de amor

De pessoas encantadas!

Encantamento... Olhar terno...

Momento mágico.

Momento inebriante...

Felicidade por inteiro!

Amor... Lareira... Fogo!

Calor... Corpos colados.

Noite... Penumbra.

Felicidade.... Sublime amor.

Amor...  Prazer...

Sensação que revigora.

Lá fora noite escura...

Aqui dentro, a lua já foi embora.

A lua se foi... Longas horas.

Penumbra...

Relaxamento... Corpos suados,

Saciados se abraçam.

Noite especial...

Encantos... Carinhos.

Noite perfeita... Tudo perfeito.

Perfeita noite...

De eterno amor!

A ARTE DE FAZER POESIA...

Fazer poesia,

É voar...

É rabiscar parede...

É construir uma tela,

Ao olhar para a vida.

Fazer poesia,

É chegar sem partir...

É viver a magia da vida,

E uma grande fantasia!

Fazer poesia,

É desenhar... É esculpir a alma.

É dar risada...

E explodir de tanto amor.

É caminhar pela rua sem rumo

E Encontrar um amigo imaginário...

Ganhar e doar asas

E sentir o seu abraço!

Fazer poesia,

É enxergar com a alma...

É gritar no deserto

E ouvir o eco da saudade!

Fazer poesia,

É gritar no silêncio da escuridão...

É sorrir para a vida,

De forma escancarada!

Fazer poesia,

É voltar a ser criança.

É acordar dormindo

E dormir acordado.

É andar na hora certa...

Estar no lugar correto,

Sem tristeza e nem atraso

E até fazer o tempo voar.

  

Fazer poesia,

É escrever no céu com caneta de ouro...

É flutuar nas nuvens,

Ou,

Nas asas de um beija-flor.

Fazer poesia,

É compreender a grandeza das palavras...

É compreender o incompreensível,

E amar o incondicional...

Eis aí, 

A arte do poeta!

ESTRADA DE UM AMOR SEM FIM...

Sou estrada... Estrada sem fim

Que você vive a pisar.

Está sempre a passar por ela...
E vive a maltratar a sola,

Que assola meu coração.

Estrada limpa ou, empoeirada...

Sem direção e sem fim!

Estrada que tem função,

De levar-me, 

A algum inesquecível e belo lugar!

Sou brisa leve e sorrateira,

A andar por esse caminho,

Que revela uma estrada...

De um amor único e sem fim.

De passagem por ela
Sempre eu estou,

Sem norte e sem direção...

Um novo segredo desvela,

Nos burburinhos das folhas que caem.

Estrada velha abandonada,

De pedras em seu devido lugar.

Ninguém move ou remove pedras,

Que não tem histórias

Para contar!

Estrada sem rumo e direção...

É por mim que se vai...

E vai levando um aroma,

De flores quase imperceptíveis
Na estrada a enfeitar!

 Estrada de terra...

Eu sou um traço do chão,

Com rachaduras de saudades sob pedras,

Que tem segredos guardados.

No livro da vida, sou estrada...

Estrada velha... Estrada nova.

Sou poeira e sou pó...

Sou ponto de partida e chegada,

Ou apenas interrogação.

Sou longa estrada da vida,

Onde o vento me açoita...

Gasto sola de sapato,

Para chegar na fonte do amor!

Estrada... 

Estrada de amor e de saudades,

Seu percurso me fascina

E longe de ti, 

Eu não sei ficar!

Estrada eu sou... Estrada eu vou...

Não levo ouro ou riqueza

E não tenho devoção...

Carrego apenas em meu peito,

A essência de um amor sem fim

SE ESPELHO EU FOSSE...

Se espelho eu fosse,

Pediria superpoderes

Para transformar minha sensibilidade,

Em uma grande poetisa!

Transformaria sorrisos em versos

E poemas em canções de rara beleza.

Transformaria saudades,

Em doçura e magia a encantar a vida.

Se espelho eu fosse,

Descobriria o brilho natural

Que seus olhos tem,

Quando olha nos meus!

Se espelho eu fosse,

Meus sonhos refletiriam luz...

Embriagar-me-ia de versos

E o coração, de canções!

E em não sendo espelho,

Sou verso sem rima,

Música sem letra...

Canção sem melodia.

Se espelho eu fosse,

Refletiria em sua boca

O sabor dos beijos adocicados

Que só minha boca tem.

Se espelho quebrado eu fosse,

Seria poema sem brilho...

Verso sem poesia

Orquestra sem maestro.

Se espelho eu fosse,

Capturaria você para mim,

Para junto a mim poder brilhar

E eternamente comigo ficar.

Se espelho eu fosse,

Olharia para eu mesma.

Plantaria sementes no imaginário

Para nascer somente o amor!

Não sou espelho

E não posso refletir em sua alma...

Só posso falar dela em prosa e poesia,

Que é tudo o que sei fazer.

O tempo passa depressa demais...

E o espelho da vida,

Vai refletindo em câmera lenta

O nosso amor!

Não sou espelho e nem poetisa...

Fiz esses rabiscos sem rima,

Somente para que saibas,

Do amor que sinto por você!