A NOITE É DA LUA...

Em noite de belo luar,

De paixão e solidão...

Encontro-me

Com a poesia!

Meu olhar atento

Visita o céu...

Seduzida... Encantada...

Aprecio a lua!

Fico a imaginar

Que neste instante,

Amantes se entregam

Diante da rainha

Da noite!

E antes de o dia clarear,

Casais se enamoram

Sob a luz da lua,

Em êxtase de tanto amor!

A Noite é da lua...

A lua dos amantes

Que olham nos olhos

Com paixão...

E se entregam!

Paixão... Sedução...

Corpos que se tocam.

Silêncio que fala...

Amantes que se amam!

Sem a  lua,

Amores adormecidos

Ficam.

A escuridão,

Traz melancolia e saudades!

Saudades de noites de lua,

De estrelas cintilantes...

Onde o amor,

Exala pelos poros.

Noite de luz... De lua.

Brilho que brilha...

Transborda corações

E ilumina o amor.

Céu de estrelas

E lua majestosa...

Clareia e ascende

O fogo da paixão!

Lua que brilha...

Encanta aos amantes

E poetas...

Deixando-os,

Cheio de amor.

Sou poeta

E não temo a noite...

Tampouco, o seu silêncio.

A noite é da lua...

E se ela não vem,

Conto estrelas

Até o dia amanhecer!

FLORES QUE FALAM...

Sou vibrante... E contigo sempre quero estar!

Sou amarelo ouro... E contigo quero vibrar!

Sou leve e delicada... Ando por aí... 

Adoro distribuir suavidade...

Sou imponente... Gosto de abraço... 

Contigo me agarro para sentir-me segura!

Sou delicada... De alma pura... 

Espalho doçura por onde passo!

Sou exótica.... Mas sou singeleza... 

Sei enfeitar e espalhar delicadezas!

Sou alegria pura... Todas as manhãs eu abro meu sorriso... 

Para o seu dia enfeitar!

DISTANTE DOS OLHOS...

O amor chega

Inesperadamente

Feito raio de sol...

E sem pedir licença,

Invade o corpo inteiro

E sem meias palavras

Insiste em ficar!

Chega quase sempre

Como se fosse dono do coração...

Do ser... E da vida!

Aos poucos,

Vai crescendo... Florescendo...

E dá flores.

A distância

Não impede um

De ver o olhar do outro,

Quando se enxerga

Com o coração.

E ainda que distante...

As flores da existência,

Ficam impregnadas

De amor!

A saudade desperta

A emoção adormecida...

E mesmo distante dos olhos,

Traz a alegria

De viver.

O amor puro,

Chega sem dor...

E em dia aconchegante

De doce primavera,

Chega para ficar!

E calmamente...

Feito brisa,

Acaricia a face.

Faz o corpo inteiro,

Delirar de prazer...

Assim,

Seduziste meu coração.

Ah! Esse amor...

Embora distante dos olhos,

Deixa meu corpo em brasas.

E distante dos olhos...

O que seria de mim,

Se contigo

Eu não sonhasse?

Doces sonhos...

Poder te reencontrar

E sem olhar perdido,

Poder confessar-te:

Eu nasci para te amar!

NECESSÁRIO SILÊNCIO...

Em dados momentos,

É necessário o silêncio...

Silenciar

Não só a voz,

Mas o corpo e a mente!

Silenciar o som da saudade...

Feito água que cai

Em queda livre!

Silenciar o vento

Que bate forte na alma.

Silenciar a dor da partida...

Da separação.

Deixar a quietude,

Aquietar o coração.

Silenciar...

Ficar consigo mesmo.

Resguardar sentimentos,

Para não cair 

Em lágrimas!

Colocar esperança no olhar...

Engolir palavras!

Deixar a vida fluir...

E para ela,

Não se fechar!

Necessário silêncio...

Porque tudo solto no ar,

Não dá para pegar...

Não dá para falar,

Não dá para gritar!

É preciso silenciar

Para não verter lágrimas...

Para não ter semblante

De dor!

Silenciar

 Sem questionar,

Para não receber um não!

Distribuir sorrisos,

Para a alma iluminar!

Silenciar a realidade

Para andar sem dor...

Ela pode ser de saudade

E desamor!

 Andar por aí...

Respirar ar puro 

E se perguntar:

Quando irei deixar

De silenciar-me?