23/07/2014

UM DOMINGO PARA NÃO ESQUECER: FAZENDA SIBÉRIA 3

                       Um domingo de julho, dia normal como a maioria dos outros. Momento de estar mais próximo da família, almoço e descanso na parte da tarde.  Ao acordar às dez horas da manhã, olhei o tempo pela janela e percebi um belo dia ensolarado. Levantei e antes mesmo de tomar o café da manhã, fui cuidar de minha cachorra jade, uma shi-tzu carinhosa de oito meses que é muito companheira. Sapeca, sabe brincar como ninguém. Ela ficou por ali perto de mim e logo saiu correndo pelo quintal a brincar.

          Em seguida, preparei um café forte ao gosto da família. Sentada à mesa com meu esposo, degustei o café da manhã com calma. Fiquei por ali por alguns minutos conversando e entre arruma uma coisa e outra, o telefone tocou. Um convite para irmos almoçar numa fazenda e jogar Canastra (jogo de baralho) que gosto muito.

          E assim, por volta de treze horas seguimos rumo à fazenda. No caminho observava a paisagem seca e desgastada pela falta de chuva comum nessa época do ano. Pela rodovia também ia ouvindo belas canções e ficava imaginando como seria, já que eu não a conhecia. A distância não era tão grande e logo chegamos à fazenda denominada Sibéria3.

          Ao chegarmos, fomos muito bem recebidos pelo Senhor Cleuber, dono da fazenda. Momento em que também encontramos velhos e conhecidos amigos. O reencontro trouxe alegrias, fazendo o ambiente ficar ainda mais agradável. De imediato fomos convidados para dirigir até a cozinha onde um belo e espetacular almoço já se encontra pronto em um fogão a lenha. E lá, estava o frango caipira ao molho, iguaria tradicional e típica das fazendas e do povo goiano.

          O dono da fazenda  o Senhor Cleuber  -  Um excelente anfitrião e estava sempre sorridente. Tratava a todos com amabilidade, cordialidade e simpatia. Logo após saborear o delicioso almoço, ora de começar a arrumar as mesas para jogar canastra. O tempo parecia passar como num passe de mágica. Aproximadamente às dezesseis horas uma pequena pausa. Momento em que foi servido um café forte típico de fazenda acompanhado de um delicioso pão de queijo.


           Continuamos a jogar e logo a tarde começou a cair. Por volta de dezessete e trinta comecei a observar que o sol já queria partir.  Os pássaros que haviam cantado durante toda tarde aumentavam seus ritmos.  E nesse momento, as saracuras três potes, faziam seu cantar diferente chamando muito minha atenção. As araras vieram nas árvores frutíferas bem próximas de onde nós estávamos e também cantaram, fazendo o entardecer ficar mais bonito.


                      Cada vez mais o sol procurava seu ninho. E nesse momento, interrompi o jogo, levantei da mesa, peguei meu celular e me pus a fotografar a beleza do por do sol. Enquanto fotografava, ficava ouvindo o canto dos diversos passarinhos, que certamente também já estavam à procura de seus ninhos.
                                                      
            E rapidamente, o sol foi dando lugar à noite que chegou calma e lentamente. No jogo, não estava com sorte. Perdi várias partidas, motivo de avacalhação. Em compensação, o fato de estar ali observando tanta beleza, foi sorte demais, afinal, me trouxe muito prazer e alegria.

              A escuridão plena da noite caiu de vez. Os pássaros silenciaram dando lugar à nostalgia.  A magia do lugar e da convivência com pessoas alegres e brincalhonas fizeram do meu dia e parte da noite ser muito agradável. E assim, chegava ao fim mais um final de semana e o fim de um domingo inesquecível.

             É  chegado o momento de  voltar  para  casa, afinal o dia seguinte  seria  uma segunda-feira. A preocupação com a rotina do levantar cedo e do trabalho, forçavam o momento de ir embora. Passavam de vinte e duas horas quando nos despedimos de todos para pegarmos a estrada de volta.
            Esse  domingo ficará para sempre em  meu coração. Em mim também, ficou uma certeza: Um dia muito ruim no jogo de canastra, mas, em compensação um dia ótimo e prazeroso na fazenda Sibéria3, que em breve, pretendo voltar!



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