30/07/2014

NOITE SEM LUAR...



Em noite sem luar,
A dor devora o espírito.
Sem luz e sem cor...
Vida sem amor!

Noite sem luar,
E a dor da saudade
Matando sonhos...
De luz e de amor!

Seu brilho escondido
Escurece meu ser,
Minha alma... Meu coração...
Deixando sempre,
Um medo que devora!

La fora forte ventania,
Chuva que cai...
Fria...
Congelando meu coração.

Noite sem luar,
Sem sombras...
Sem luz... Sem cor... 
Sem brilho...
Sem amor!

Noite sem luar,
Despida da vida,
Desnuda de amor
Deixa-me confusa!

Espero-te amanhã
Oh! Lua...
Que nasça trazendo luz,
Brilho e cor!

Que nasçam estrelas,
Para companhia fazer-te.
Oh! Lua...
Devolva aos meus lábios,
Meu sorriso que sempre te beija!

24/07/2014

DAS ROSAS AMARELAS...



Rosas amarelas...
Sabem-se belas!
Feito o esplendor do sol,
Enfeitam uma lapela,
Uma janela...

É cor... É brilho... É Luz!
Rosa amarela,
Flor refém da cor...
Símbolo do amor platônico!

Rosa amarela,
Com gotas de orvalho nas pétalas
Que em silêncio enfeitam
Mesas e jardins!

Enquanto Deus desenhava
As margaridas... Os lírios...
Eu fotografava minha
Rosa amarela!

Ela perfuma meu jardim,
Minha vida.
Tão linda... Tão perfeita
Como as cores da aquarela.

Rosa amarela...
Minha linda rosa amarela!
A cada por do sol,
Por si se revela...

Rosa amarela...  Pura, inocente...
Perfuma os espinhos da vida
E as dores das feridas,
Que já não incomodam mais!

És tão quente... Ardente...
Luz reluzente em meus olhos
Que por ti,
Às vezes chora!

Uma rosa amarela
Brotou em minha vida...
Expandiu em meu coração
Deixando-me,
Seduzida pelo seu perfume!
 
Rosa amarela...
Seus olhos me guiam
Pela estrada da vida
Em laços eternos de pura paixão!

Dona de um perfume inigualável...
És a rainha do meu jardim,
Dona dos meus anseios
De um amor sem fim!

Rosa amarela,
Que enfeita minha vida...
Minha cama... Meus cabelos...
Minha janela

E meu lindo jardim!





23/07/2014

UM DOMINGO PARA NÃO ESQUECER: FAZENDA SIBÉRIA 3

                       Um domingo de julho, dia normal como a maioria dos outros. Momento de estar mais próximo da família, almoço e descanso na parte da tarde.  Ao acordar às dez horas da manhã, olhei o tempo pela janela e percebi um belo dia ensolarado. Levantei e antes mesmo de tomar o café da manhã, fui cuidar de minha cachorra jade, uma shi-tzu carinhosa de oito meses que é muito companheira. Sapeca, sabe brincar como ninguém. Ela ficou por ali perto de mim e logo saiu correndo pelo quintal a brincar.

          Em seguida, preparei um café forte ao gosto da família. Sentada à mesa com meu esposo, degustei o café da manhã com calma. Fiquei por ali por alguns minutos conversando e entre arruma uma coisa e outra, o telefone tocou. Um convite para irmos almoçar numa fazenda e jogar Canastra (jogo de baralho) que gosto muito.

          E assim, por volta de treze horas seguimos rumo à fazenda. No caminho observava a paisagem seca e desgastada pela falta de chuva comum nessa época do ano. Pela rodovia também ia ouvindo belas canções e ficava imaginando como seria, já que eu não a conhecia. A distância não era tão grande e logo chegamos à fazenda denominada Sibéria3.

          Ao chegarmos, fomos muito bem recebidos pelo Senhor Cleuber, dono da fazenda. Momento em que também encontramos velhos e conhecidos amigos. O reencontro trouxe alegrias, fazendo o ambiente ficar ainda mais agradável. De imediato fomos convidados para dirigir até a cozinha onde um belo e espetacular almoço já se encontra pronto em um fogão a lenha. E lá, estava o frango caipira ao molho, iguaria tradicional e típica das fazendas e do povo goiano.

          O dono da fazenda  o Senhor Cleuber  -  Um excelente anfitrião e estava sempre sorridente. Tratava a todos com amabilidade, cordialidade e simpatia. Logo após saborear o delicioso almoço, ora de começar a arrumar as mesas para jogar canastra. O tempo parecia passar como num passe de mágica. Aproximadamente às dezesseis horas uma pequena pausa. Momento em que foi servido um café forte típico de fazenda acompanhado de um delicioso pão de queijo.


           Continuamos a jogar e logo a tarde começou a cair. Por volta de dezessete e trinta comecei a observar que o sol já queria partir.  Os pássaros que haviam cantado durante toda tarde aumentavam seus ritmos.  E nesse momento, as saracuras três potes, faziam seu cantar diferente chamando muito minha atenção. As araras vieram nas árvores frutíferas bem próximas de onde nós estávamos e também cantaram, fazendo o entardecer ficar mais bonito.


                      Cada vez mais o sol procurava seu ninho. E nesse momento, interrompi o jogo, levantei da mesa, peguei meu celular e me pus a fotografar a beleza do por do sol. Enquanto fotografava, ficava ouvindo o canto dos diversos passarinhos, que certamente também já estavam à procura de seus ninhos.
                                                      
            E rapidamente, o sol foi dando lugar à noite que chegou calma e lentamente. No jogo, não estava com sorte. Perdi várias partidas, motivo de avacalhação. Em compensação, o fato de estar ali observando tanta beleza, foi sorte demais, afinal, me trouxe muito prazer e alegria.

              A escuridão plena da noite caiu de vez. Os pássaros silenciaram dando lugar à nostalgia.  A magia do lugar e da convivência com pessoas alegres e brincalhonas fizeram do meu dia e parte da noite ser muito agradável. E assim, chegava ao fim mais um final de semana e o fim de um domingo inesquecível.

             É  chegado o momento de  voltar  para  casa, afinal o dia seguinte  seria  uma segunda-feira. A preocupação com a rotina do levantar cedo e do trabalho, forçavam o momento de ir embora. Passavam de vinte e duas horas quando nos despedimos de todos para pegarmos a estrada de volta.
            Esse  domingo ficará para sempre em  meu coração. Em mim também, ficou uma certeza: Um dia muito ruim no jogo de canastra, mas, em compensação um dia ótimo e prazeroso na fazenda Sibéria3, que em breve, pretendo voltar!



15/07/2014

MEDO DE AMAR... MEDO DO AMOR!



 Medos...
Medo da solidão,
Da dor... Da perda...
Medo de se relacionar,
De amar... Medos!

Medo de amar?
O amor
É sentimento nobre,
Denso... Intenso...
Gostoso de sentir!

Amar... Amor!
Mistério indecifrável
Que enche o peito...
E meio sem jeito,
Faz-nos feliz!

Medos...
Medo do mal agradecido,
Do amor rompido...
Da falta de gratidão,
Do afeto não recebido!

Medos...
Medo da rotina quebrada,
Do amor desencantado!
Da vida...
Dos sonhos não alcançados!

Medos...
Ah! Os nossos medos!
Medo do amor rejeitado
Feito fratura exposta,
Que dilacera a alma e o coração!

Medos...
Medo da violência sutil,
Vinda do tempo gasto
E vivido!

Medo do tempo
Que se vai rapidamente
E nos rouba o amor...
A confiança...
A estabilidade!

Medos...
Apesar dos medos,
Corajoso somos!
Amamos... Amamos...
E amamos outra vez!

Medos...
Temos medo quase sempre
Quando amamos...
Ainda assim,
Insistimos em amar!

Medos!
Quando amamos,
Fingimos resistência...
Sabemos que é impossível
Não senti-lo... Recusá-lo.
Então,
Ame...
Incondicionalmente,
Ame!

09/07/2014

PERMITA-SE TER ASAS...



Voe...
Sinta-se, livre.
Permita-se,
Ser admirada... Desejada!
Liberte-se para o amor,
Ele é combustível que move!

Liberte-se...
Para a paixão... Emoção!
Saia fora de sua prisão interior,
Que corrompe a alma!

Crie asas...
Deixe sua fera livre
Para voar... E com ela,
Permita-se,
Viver intensamente!

Crie asas para o proibido.
Permita-se, o permitido.
Liberte seu lado alado,
Para o voo da liberdade!

Liberte-se, para os sonhos
E devaneios...
Eles te levam ao real.
Cante, dance... Sorria!

O ócio traz tristezas...
Crie asas... Saia dele.
Abra suas asas e voe...
Voe o mais longe que puder.

Permita-se, ser livre...
Abra os braços ao mundo,
Abra os braços a você mesmo!
Solte-se! Voe...

Voe com vontade...
Curta a vida... Sua liberdade!
Crie suas fantasias,
Suas alegorias...
Solte a imaginação!

Permita-se,
Aflorar o seu jeito criança
Que não se cansa!
A alma quando livre...
Prende-se por si mesmo!
 
Permita-se, deixar seu sorriso
Desabrochar ao vento,
Em dia de calmaria.
E qual vento seja livre,
Sem perder o sorriso!

Permita-se,
Deixar a alma leve...
Perfumada!
Conceda-te o perdão,
Que liberta!

Permita-se...
Um amor que transcende,
Para viver e morrer,
Sufocado na ternura
E na prisão de um olhar!

Permita-se, que te abracem
Amassem-te,
Apertem-te... Amem-te!
E que jamais quebrem,
As asas da sua Imaginação!