Da janela do último andar de
um arranha-céu,
Em noite de solidão,
Ouço a voz do vento soprando
Em várias direções...
Em silêncio fico a ouvir
Seus passos...
Aproximo-me da janela
E deliciosamente,
Deixo soprar meus cabelos.
Não ofereço resistência,
E fico por alguns instantes,
A ouvi-lo...
Que eu não tenha medo...
E por mais que seu balanço
seja forte,
Sirva apenas e tão somente,
Para jogar folhas velhas ao
longe.
Que em seu sopro,
Leve tudo que for de
saudade...
Tudo que não for amor.
Fazendo com que a vida,
Seja plena... Eternizada!
E ainda que sua força
Cause tempestades...
Que não venha soprar meus
cabelos,
Não mereço essa crueldade!
E se a tempestade vier...
Que logo possa ir embora.
Não quero ficar destruída...
Chorando...
Não quero ficar revoltada,
Com o coração apertado...
Não quero lágrimas,
Caindo dos meus olhos...
Inundando meu coração.
Que o vento seja generoso...
Que possa sempre ir e
voltar,
Em atitude complacente.
Que venha...
Em leve movimento,
Suavizar o calor...
Trazer o frescor!
Que venha docemente,
Afagar meus cabelos...
Amenizar a dor,
Da minha solidão.
Que lindo poema, amiga! PARABÉNS!!!
ResponderExcluirDivinamente maravilhoso
ResponderExcluirE que vente...vente....vente!
ResponderExcluirQue o vento do amor e da simplicidade.... do carinho e do perdão possa estar sempre soprando em nossas vidas....... que tenhamos a sensiblidade de sentir e absorver todo o seu frescor de bom que está a nos oferecer.
ResponderExcluirLindooooo! Bjos
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