DE LUZ, DE LUA... DE VELAS!

Noite... Lua... Noite de Lua...
Lua cheia... Noite de luz... Luz da Lua...
De significados diversos,
conforme for diverso o olhar, 
ou diverso for o sentir...

Noite... Lua... Luz...
Que evoca e traz amores... 
A noite e a Lua dos enamorados,
dos apaixonados... 
Intensas, cheias de magia. Em plenitude!
Lua de sentimentos, recordações... Saudades...

Lua que não é simplesmente lua... 
Brilho que não é somente luz... É luar...
É luz, luz de amor e ternura.

Transforma... Liberta... Desperta... Renasce!

Ainda que cheia de mistérios, faz aflorar desejos de amor... 
Transbordar emoções...

Encher corações. E despertar sensualidade...
  
Sentimentos, recordações... Saudades... 
Noite romântica... À luz de velas paixão e sedução.

E de lua, cuja luz veio beijar a janela... A janela dos seus olhos...
Do seu coração...

Magia... Alma e coração em viagens ao mundo das paixões...
Doces e suaves sorrisos... Que enfeitiçam,

Encantam...

Teu sorriso que encanta... Que tanto me encanta.

Aquece e torna os dias sonhos intensos que 
parecem realidade.

Sob a luz de velas teu sorriso...
E na janela, vejo teu olhar: espelho da lua... 
Que reflete em meu coração...

Teu olhar... Qual   lua, a iluminar meus caminhos... 
Teu olhar: que desperta sentimentos... Paixões...

Teu olhar: que em noite de lua cheia me faz levitar... 
Bailar... Dançar... Me enamorar.

Teu olhar em noite de encantos e luz...

Luz da lua... Luz de velas... 
Luz do teu olhar...

A doçura e leveza do olhar pode enxergar mistérios

e encantos...

Sem medo de admirar... Ou de chorar... De sorrir... 
De amar!
Ainda que a lua se esconda... Ainda que as velas se apaguem...

O teu sorriso, o teu olhar a embalar o coração...

Brilho intenso de um olhar
que ilumina o coração e traz
romantismo, traz amor... À luz das velas...
À luz da lua...

E o teu sorriso: lindo! A encantar!
E iluminar a lua!

SER FELIZ... VIVER FELIZ... AGORA, JÁ!

Nascemos livres... Somos livres. Não pertencemos a ninguém. E não podemos querer ser donos dos desejos, vontades ou dos sonhos de quem quer que seja.  A razão de ser da vida está dentro de nós. De cada um de nós. A nossa felicidade também. É preciso tê-la como meta de vida. Prioridade.

É compreensível em certos momentos sentir um vazio na alma. Quem nunca sentiu?  Pode acontecer com qualquer pessoa. Às vezes, se tem tudo e ainda acha que falta muito, que é pouco o que se tem. Momento de direcionar o pensamento rumo aos desejos mais ocultos, mais íntimos. Buscar a plenitude. Afinal, somos reflexo daquilo que pensamos e vivemos.

Parar de buscar a felicidade onde ela não existe ou, em lugares por demais distantes.  Não ter por objetivo metas inalcançáveis, muito longe das mãos. Do alcance possível das mãos. E, nunca se diminuir, menosprezar... Ser sempre o melhor amigo de si mesmo. Sorrir muito. Um Sorriso significa aprovar, aceitar, felicitar. Então, abra diariamente sorrisos de aprovação, a você e ao mundo. Se permita.

Perceba à sua volta o que há de melhor. Ofereça o melhor de si.  Veja as pequenas, simples e singelas coisas da vida. Pequenos gestos. Com um sorriso, passamos às pessoas uma melhor impressão. Assim, afirmará que está "pronto" para ser feliz.

Trabalhe a favor. Não espere ou pense que a felicidade chega muito facilmente. Pare de exigir o que nem você conquistou.  Exija menos e faça mais. Agradeça a tudo, até mesmo a ingratidão... A dor. A compreensão que temos da vida é pequena e limitada, para que venhamos a julgar qualquer coisa ou pessoa.

Quem nunca ouviu: “eu quero ser feliz”?   Ao refletir a profundidade dessa expressão, percebemos que por várias vezes desperdiçamos momentos mágicos. Únicos. Atropelamos o mundo e a nós mesmos. Quantos foram capazes de resolver as maiores crises e problemas, mas não souberam dedicar e ter tempo para si.

Ou não souberam como preencher as horas livres de um final de semana. Morre lentamente quem se torna escravo de obrigações excessivas, morre fácil e lentamente quem não encontra graça, alegria e valores em seu viver. Destroem seu próprio amor. E não se deixam ajudar, imersos em seu mundo e em suas convicções, nem sempre certas.

Chega a ser engraçado e pouco comum pessoas ficarem perdidas quando se acabam os problemas. O que elas farão se já não têm nada que as fazem se desesperar? Sentem até que desaprenderam a se amar. E, pergunto: quem gosta e quer conviver com alguém assim?

Sugiro: cante, chore, dance na chuva! Viva, viva plena e intensamente a vida antes que a cortina da existência se feche definitivamente. Antes que um imprevisível e ultimo ato acabe... Ser adulto não é perder e abdicar dos prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Ao acordar pela manhã, se pode decidir entre duas coisas: ficar de mau humor, de cara fechada e passar isso adiante ou então, sorrir, espalhar harmonia e fazer bem aos outros. E ao próprio coração.

Em determinados momentos, as pessoas que amamos nos magoam. E nada podemos fazer. Continuamos a jornada, ainda que com nosso coração machucado. Ferido até. Fica aquela falta de esperança, de alegria na alma. E lenta e calmamente, aos poucos, vamos nos recuperando, sarando e esquecendo essa dor.

Momento oportuno para se descobrir... Se entender...  Reconhecer o quanto precisamos acreditar em nós, tanto quanto precisamos respirar... Razão de nosso viver e de existir. Repensar escolhas, planos, projetos de futuro e ideias. E estar aberto a mudanças, embora, sem jamais abrir mão de sonhos que podem ser tudo o que se tem.

Algumas escolhas não são fáceis, mas são impositivas e necessárias. E para nossa felicidade, é preciso entender que "existe uma diferença enorme entre conhecer o caminho e percorrê-lo". A felicidade pode demorar a chegar. Pode demorar muito mais que imaginamos um dia. Mas, o que de fato importa é que quando ela vier, que venha para ficar. Mas não esqueçamos: É preciso ser feliz! Ser feliz agora. Já!

BORBOLETAS E O JARDIM... DO CORAÇÃO

Da  minha janela, lanço um olhar sobre o jardim... Daqui, posso ver lindas e elegantes borboletas... Alegres, felizes, faceiras a bater suas coloridas asas... Voando de um lado para outro... Parecem querer me saudar...

Encantada fico a contemplá-las... Bailam, flutuam no ar... Deixando sua alegria tomar conta de mim... Inebriar meu coração... Lindas borboletas: não me deixam ficar triste...

Algumas, multicoloridas... Outras, mais singelas, de cores discretas... Sempre vem visitar meu jardim... Bem próximo a mim para me encantar... Alegrar e tornar feliz o meu dia...

Borboletas: pousam em  meu jardim, trazendo alegria... E é tamanha minha alegria e felicidade, como receber a mais bela flor... Me trazem magia... E saudades... Saudades do meu amor... Em uma busca eterna pela felicidade...  Como eu sinto falta de ti... Saudade imensa do meu amor...

A saudade aperta-me o peito... Amigas minhas,  lindas borboletas: fiquem aí... Não, não vão embora... Não me Abandonem... Não me deixem só... Me façam companhia... Acalentarão esse meu  coração... Que só sabe  amar e querer bem. Querer bem e amar...

Gentis e amigas borboletas... Vieram desfilar em frente à minha janela... Enfeitar um jardim, o jardim do meu coração... Em vôos incertos... Mas  a embelezar, a bailar com o vento...  Ora na janela... Ora, nas flores do meu jardim. Ora, dentro de mim... Em meu coração...

Felizes, como são felizes minhas amigas borboletas... Voam livres, sem amarras... Sem destino ou hora para chegar. Para elas, flores e jardins são suficientes. Não precisam de muito... Dê a elas  amor e carinho... E elas sobrevoarão sempre o jardim da vida, do seu coração...

E, SE NÃO EXISTIR O AMANHÃ?

A cada pôr-do-sol, a esperança de novo amanhã... Amanhã que ainda é um  desejo... O hoje, um belo  presente. Ganhamos sem pedir... Sem esforços. O hoje é agora... Já!  E o tempo urge.

Momento perfeito para reflexões. Para  conhecer  nossos receios, medos... Dores  e angústias. 

Hoje... Agora... Não podemos deixar para amanhã a alegria incomensurável de segurar mãos... De olhar nos olhos e pedir a alguém para ficar conosco mais um pouco... Só mais um pouquinho... Alguns minutos talvez... Que fique ao nosso lado... Alegria manifesta pela presença...

E que nesse pouco,  não deixe de abraçar,  afagar  cabelos, acariciar a face... Dar amor... 

Que em silêncio e sem medos, deixem os gestos falarem por si só... Por si... 

Sem pressa, gravar na memória e na alma belos, doces e únicos sorrisos.

Que cada gesto de quem amamos fique registrado e guardado no coração... Bem guardadinho! E em silêncio, guarde o jeito simples, calmo, terno e doce de seu viver... Sua maneira de ser e de viver...

Guarde com intenso carinho seus gostos... Desejos e alegrias...

É preciso ser hoje, sem nunca, jamais deixar para amanhã, a oportunidade de dizer: Eu te amo.

Não deixe pendências... Lacunas... Vazios... Porque quando o outro se for, sentirá saudades! Mesmo que andarem por caminhos tortuosos e diferentes, levará um pouco de si no coração.

Antes que o sol se ponha... Que a noite chegue... Diga, diga mais uma vez: eu te amo. Eu te amo, meu filho... Eu te amo, meu amigo... Eu te amo, meu amor... Diga, diga sim o quanto são importantes para um viver feliz...  Que fazem parte da sua vida. Diga ainda que sente muito sua falta... E que essa ausência dói profundamente. 

É preciso  dizer tudo isso. Hoje ainda... Agora. O amanhã pode não vir... Não acontecer... Nunca acontecer... 

E se esse amanhã não vier? Ao menos terá dividido  alegrias... Dividido amor... Ou, se estiveres distante estará em paz, porque amou de verdade. Dividiu e deu o melhor de si... Deu afeto... Amor... Carinho... Amor... Carinho... Ternura... Coração com coração!

CRÍTICAS: PARA O BEM OU PARA O MAL

É normal e compreensível emitirmos opiniões diante de certos comportamentos, atitudes ou até mesmo de realizações de outras pessoas. O que não nos dá o direito de arrasar, diminuir ou destruir alguém, pelo bel prazer de ver sua ruína. Falo do ato de promover críticas, emitir conceitos. É preciso saber separar bem a forma de fazê-la: a construtiva, feita com amor, carinho e interesse em ver o outro melhor. E a que chamamos de destrutiva, feita com ódio e rancor, com o claro intuito de agredir e humilhar.

A verdade é que ninguém gosta de receber críticas. Mas em sentido oposto, expor e comentar os defeitos dos outros, aí sim, é fácil, fácil. E dificilmente, se perde a oportunidade de fazê-las. Conviver com críticas exige grande dose de paciência, maturidade e equilíbrio. Significam julgamento de valor ou de sentimento. E pode ser algo bastante subjetivo, de acordo com o ponto de vista de quem as faz.

Críticas são rotineiras, diria que algo contumaz em nossa vida. Ideal é nunca levar tudo a ferro e fogo. Pois, há momentos em que elas são necessárias e muito bem-vindas - e isso só se dá quando a pessoa está mais aberta, receptiva às opiniões. Aproveita a oportunidade para refletir e até mesmo se reformular. Se não for assim, pode inadvertidamente provocar vergonha, raiva, indignação.

Há indivíduos que são indiferentes a qualquer forma de crítica. Reagem tranquilamente com um "não estou nem ai". Talvez sejam mais resolvidos e até mais felizes. Outros, no entanto, se sentem destruídos, profundamente feridos e ficam muito magoados.

Ainda mais: se o criticado for forte, consciente de seu próprio valor, saberá receber a crítica muito naturalmente, sem sofrimento ou dor. Pode, em determinado momento, até ficar um pouco triste e tentar rebater, mas não se sentirá vilipendiado, agredido. É bem diferente de quando está a atravessar uma fase difícil... Mas, cuidado. Se for alguém inseguro e complexado, a crítica será péssima, avassaladora.

Por outro lado entendo que críticas são necessárias.  Nem diria críticas, mas talvez algumas verdades analisadas sabiamente e ditas, com o intuito de tocar o coração, orientar o rumo dos ventos e acima de tudo ajudar.

A boa crítica - ou verdade analisada - é aquela que é feita com carinho, por motivo de zelo e primordialmente de forma discreta, elegante, a sós. Aquele momento em que se chama a pessoa para o canto e diz-se: "olha, você pode fazer melhor, tem capacidade para fazer diferente! Quer tentar novamente?" Uma atitude de quem positivamente quer ajudar a crescer, quando tem o nobre intuito de elevar o outro.

Infelizmente existem pessoas que criticam e opinam vendo unicamente - de acordo com sua visão - o lado supostamente ruim. Nunca o lado bom. Trazem sempre uma palavra azeda, amarga e venenosa na ponta da língua. São as pessoas negativas e complexadas. Nunca criticam por amor, com amor. Têm dentro de si grande dose de arrogância, maldade, inveja e desejo de vingança. Em geral, se ocupam muito com a vida alheia. E esquecem a sua porque na verdade é um imenso vazio.

Fazer um exame de consciência nunca fará mal a ninguém. A partir disso, quem sabe procurar enxergar as coisas boas que existem e ver o lado bom e positivo das pessoas... Seria mais fácil e gratificante viver dessa forma. Optar pela melhor forma de viver...

A crítica feita de forma destrutiva e até desonesta não contribui em nada para o crescimento de um ser humano. Deve-se trocar isso por elogio? Enaltecer inteligência, sapiência e bondade? E somente depois, apontar os erros?

Convide a pessoa a refletir: o que a levou a fazer isso? Será que não existe outra forma de agir? Quem age dessa forma, construtivamente, não está pensando em si mesma, mas no bem do outro. Desejando o melhor.

A aceitação e assimilação será proporcional ao motivo e ao modo como será colocada. A observação pode servir de alerta sobre defeitos, imperfeições, comportamentos inadequados.

A segurança e maturidade propiciarão refletir e analisar cada crítica recebida. E a considerará, se nela houver algum dado importante para seu autoconhecimento e crescimento.  Mas é preciso cuidado quando isso acontecer.  Observar se o criticado não passa por um momento difícil e se encontra fragilizado.

Saber aceitar ou fazer críticas pode ser considerado uma arte. Um exercício que precisamos cultivar. Então, ao receber ou fazer críticas, que seja de forma leve e ponderada. Com bom senso e inteligência. Sem agredir ou retaliar. Para que se possa levar a vida de forma leve e tranquila. E em paz consigo mesmo.