10/04/2014

QUANDO FALTA HUMILDADE...


A vivência e a convivência dia a dia, faz parte da vida. E nela, é comum o ser humano ensurdecer e cegar, para coisas importantes. Enxergamos pouco, no muito que há na vida. Percebemos facilmente os erros e falhas dos outros e cegamos para os nossos. E por onde anda o grito de alerta da nossa consciência?

Ouvimos e vislumbramos com elogios, ainda que falsos, afinal, massageiam nosso ego. Fechamos nosso coração para as coisas mais bonitas da nossa existência. Em alguns momentos ou situações, mergulhamos em mágoas. Essas, não nos levam ao crescimento enquanto ser humano.

 Os dias passam e, sem percebermos, mergulhamos e enclausuramos em nosso pequeno “mundinho” egoísta.  Nele, reinamos soberanos esquecendo que na vida, para viver bem, é preciso partilhar, compartilhar - atitude de humildade.

 E o que significa mesmo compartilhar? Entendo que seja seguir o caminho da vida com as duas mãos abertas. Uma para doar e a outra, para humildemente receber. Ou, somente doar porque quem doa com o coração, não espera nada em troca. O ser humano, tem se afastado muito de alguns valores que os fazem melhores como pessoa. Dentre eles, a humildade.

 Quando nos falta humildade, nos afastamos de nossa verdadeira essência. Lembrando que, não importam nossos atos ditos de bondade, uma vez que ela se recheia de empáfia e poder. Assim sendo, perde totalmente seu valor.

 Quando nos afastamos do nosso verdadeiro EU, é porque o EGO está direcionando nossa existência. A vaidade fica em evidência e a falta de humildade faz-nos cegos para a nossa própria realidade. Precisamos treinar muito nosso voo evolutivo como pessoas, para verdadeiramente, sermos humildes.

 Humildade, não é submissão. Tampouco, falta de amor próprio. Todos nós, temos nossa própria estrela. E somos nós, que a fazemos brilhar mais intensamente ou, colaboramos para que ela fique ofuscada na constelação da vida.

 É de bom alvitre, repensar ações e realizar o melhor por onde passar. É essencial para a boa convivência nas parcerias, saber estender as mãos.  É preciso ter gratidão e reconhecer, que a arrogância nos faz pobres de humildade.  Não passamos pela vida, sem momentos difíceis, descontentamentos, tristezas e experiências pouco sucedidas. Hora de exercer a sensatez, a lucidez e, principalmente, a humildade - reconhecer fragilidade diante de determinadas situações - isso não faz nenhum ser, inferior ao outro.

 Não se deve pensar, que é o centro das atenções e que tudo deva girar, entorno de si.    Claro, um dia já fomos parâmetros em algumas coisas, para algumas pessoas em determinados momentos da vida. Nem por isso, se pode perder a essência: a humildade.

 É necessário priorizar atitudes enobrecedoras, em detrimento à falta de coragem de assumir que precisamos ser melhores. A vida, cobra habilidades em que a realidade é preciso ser aceita. Ou encaramos, ou seremos engolidos pela imbecilidade da arrogância e prepotência. É preciso reconhecer erros, mudar conceitos e tirar lições positivas para a vida. A falta de reconhecimento, não pode nos prostrar. A falta de reconhecimento dela nos faz seres pobres e soberbos.

 A nossa vida é um eterno aprendizado. E só seremos bem sucedidos em nossos projetos, se soubermos captá-los, colocando-os em prática. Eles só veem, quando adotamos uma postura de humildade. É preciso admitir fragilidades e perceber que é através da humildade, que extraímos o que de melhor a vida oferece.

  E, se não conseguirmos ver nada de aprendizado nela, precisamos ter muito cuidado.  O erro ou a falha pode ser nosso.  Um grande empreendedor do projeto chamado vida, precisa ter mente aberta. Saber que as melhores oportunidades, são aquelas que compartilhamos uns com os outros. Quando há falta de humildade, o crescimento  não acontece!










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