04/12/2015

DA JANELA...


O tempo passa... Se esfumaça...
O entardecer traz nostalgia.
Da janela,
 Vejo um alaranjado brilhante...
É o dia chegando ao fim.

Cada dia é único...
E todos eles  têm sua beleza
E sua dose de humor,
Explícito em cada história de amor.

Da janela,
Vejo a vida que se espreita
Como  o dia desaparece
Junto ao sol,  
Ao final do dia.

Não se vive uma história sem amor.
Não se faz um percurso,
Sem esforço e sem coragem.
Há dias de chegadas e de partidas...

Da janela,
Posso  ver os dias passarem coloridos.
Para mim, os dias não passam em branco...
Em branco, não vive meu coração.

Da janela, 
Por ironia do destino,
Vi sua partida sem dizer adeus.
Dose de ironia ou desamor?
Com você a palavra!

Da janela, revejo e reflito
Tudo que passou.
As boas lembranças ficam...
O resto, 
Eu  as envio para o labirinto.

Da janela,
Hoje posso ver o que de melhor me restou.
As boas imagens, deixo-a engavetadas
No âmago do meu ser.

E na janela do agora,
Minha memória sem uso está.
Cada dia que amanhecer e anoitecer,
Apenas me fará recordar.

Da janela, entre um tempo e outro,
Fico apenas observando e penso:
O tempo não tem mais volta...
O tempo, não volta jamais!

Da janela,
Agora triste, solitária e olhos marejados 
Vejo o tempo brincando com a dor...
Que em breve,  irá virar passado.

Da janela,
Imersa em meus pensamentos,
Vejo os dias sorrateiramente passarem.
Desejo coisas boas para o presente...
As velhas, 
 Eu já as mandei embora.




4 comentários:

  1. Lu Couto em seus pensamentos usa o tempo como argumento do que ficou no passado, que já foi ontem e o agora, o presente do hoje. Um comovente impacto de lembranças que todos nós teremos. Boas ou más, elas virão e se farão futuro. Não há como esquecer, é a vida.

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  2. Lindas palavras,ditas com coração e com a alma.

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  3. E sua alma poeta nos encanta com tão belo poema.

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  4. Dispensa comentário a beleza do poema, pois, são palavras que deixam o humano extasiado!

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