29/05/2014

REDE NA VARANDA... LUA, AO PÉ DA SERRA!


Noite fria de inverno,
Lua cheia
Ao pé da serra.
Rede na varanda...
Acordes de um violão!

A Lua,
Mal espera o sol se por,
Tem pressa de nascer.
Eu tenho pressa,
De viver!

Vem meu bem,
Vem!
Vem viver comigo.
Vem viver no paraíso...
  Vem correr perigo!

Vem comigo correr
Pelas curvas da vida...
E sem medo,
Apreciar rede na varanda
E lua cheia!

Diz pra mim anjo rebelde,
Que não quer o fim!
Estou esperando-te...
Doeu demais
Ver você partir.

Dói a sua ausência...
Dói muito a solidão.
Volte! Volte logo
Para junto de mim.

As canções que tocava,
Tocaram meu coração.
E na varanda,
Ainda ouço o som 
Do seu violão!

Acordes tirados
De suas suaves mãos,
Sob o olhar  da luz lua!
Hoje, 
Tanta falta me faz!

Lua... Lua cheia!
Inverno... Pé da serra.
Rede na varanda... Acordes.
Canções... Nostalgia.
Saudades... Saudades!
Ah! O coração!



20/05/2014

DE SONHOS...


Fonte de desejos...
O paraíso!
Cascatas de ternura,
Portas abertas...
Saudade... 
Sonhos!

Saudades
De um amor ausente.
De minha alma...
De meu viver.

Desejo do reencontro...
Dia e noite,
Noite e dia
Busco-te...
E não te encontro!

Há momentos
Que sofro sua ausência...
Outros,
Deixo-me perder no tempo
Entre sonhos e devaneios!

Em meus sonhos
Sempre estás!
Eu não desisto,
Insisto em sonhar!

 Vejo-te alegre,
Feliz e radiante.
Vejo seu meigo sorriso...
O meu paraíso!

Em sonhos,
Espero-te todas as noites...
Na esperança de poder
Aninhar-te em meus braços!

Chegar calmo
E suavemente
Feito anjo...
Iluminar o meu coração!

Chegar de mansinho...
E mostrar-me o caminho, 
Do amor e da felicidade.
Tirar-me,
Do abismo da solidão!

14/05/2014

DE AFAGOS E BEIJOS

                                                       

Quero sua boca perfeita
Para se encaixar na minha!
Quero seus olhos brilhantes,
Para os meus Iluminar!

Quero seu sorriso
Contagiante todos os dias...
Para fazer o meu
Desabrochar!

Quero ouvir a mansidão
Da Sua voz...
Ela faz aquietar
Meu Ansioso coração!

Quero seu silêncio
Em alguns momentos...
Para fazer-me dona,
De seus doces beijos!

Quero seus afagos
Mudos por instantes...
Para só e tão somente,
Suas mãos falarem!

Quero seus beijos
A cada amanhecer...
E de mãos entrelaçadas
Contigo caminhar!

Quero seus beijos ardentes,
Para a vida inteira!
Quero contigo viver...
E do seu amor,
Poder desfrutar!



08/05/2014

UM FINAL DE SEMANA FELIZ


          A correria da vida agitada na cidade grande trouxe-me o desejo de encontrar uma pausa para descansar. Escolhi passar o final de semana em uma fazenda. Saímos em um sábado pela manhã, antes mesmo do sol raiar. Por quilômetros e quilômetros de asfalto e paisagens diversas, fui apreciando o vento fresco em minha face e o nascer do sol.

          De passageira, vez em quando, olhava pelo retrovisor percebendo o mato ficando para trás. O desejo para chegar logo era grande, afinal, já conhecia bem o lugar mágico que passaria um agradável final de semana junto aos familiares.

          Após ter rodado vários quilômetros, uma pausa na estrada para um café da manhã - momento de prazer e alegria. Comemos pamonha – iguaria típica dos goianos e mineiros. Seguimos viagem, ainda faltavam uns sessenta quilômetros para chegarmos. O sol agora quente iluminava o asfalto e o calor começava a incomodar. A ansiedade para chegar aumentava a cada minuto, afinal, iria estar junto das pessoas que tanto amo - tudo o que eu mais queria.

          Os últimos quilômetros foram vencidos e, finalmente, chegamos à cidade da qual a fazenda é munícipe. Hora de comprar os alimentos e guloseimas para abastecer os dois dias: lanches, refrigerantes, carne para churrasco, cervejas etc. Feito isso, hora de por o pé na estrada novamente.   Agora, mais dez quilômetros de estrada de chão, para enfim, chegarmos ao destino tão esperado.

          Na estrada de chão batido, ia observando uma paisagem totalmente diferente daquelas que vi na rodovia asfaltada. A vegetação mais verde e bonita, de belas e frondosas árvores que exalavam frescor, embora o sol já estivesse muito quente. Passava das nove horas quando chegamos à porteira da fazenda. O primeiro a nós receber foi o cachorro boby. Veio abanando a rabo como a nós dizer: sejam bem-vindos.

          O reencontro com os familiares trouxe imensa alegria, muitos sorrisos e brincadeiras. E foi com essa harmonia que fomos conduzidos a entrar, afinal dentro da casa havia outros parentes ansiosos esperando nossa chegada. Entre abraços e afagos ficamos por ali batendo um agradável papo. Enquanto isso, um delicioso churrasco estava sendo preparado para o almoço, e logo fomos chamados a nos servir. A harmonia e a alegria do reencontro tornava o churrasco ainda mais saboroso.

          A parte da tarde passou muito rápido como num passe de mágica.  E eu esperava ansiosa pelo show do pôr do sol, que naturalmente aconteceria. Não iria perder essa oportunidade maravilhosa de fotografá-lo. Enquanto o sol teimava em não ir embora, peguei minha câmera e comecei a registrar outras belezas. Belas flores enfeitavam o quintal da sede. Cada qual, mais bela que a outra. Fotografei rosas, beijos. Muitos beijos de todas as cores. E logo em seguida, voltei minha atenção para o espetáculo do belo pôr de sol que em segundos transformaram em belos clicks.

          O sol se foi de vez e a noite começava a cair.  Com o coração cheio e pleno, guardei a câmera. Alguns membros da família já estavam a postos me esperando para jogar baralho. Ficamos horas entretidas e quando percebemos já era tarde - hora de dormirmos. A noite foi de bom sono e descanso.

          Ao amanhecer, um gostoso café da manhã me esperava. Sentamos todos à mesa e saboreamos um delicioso pão de queijo acompanhado de um café forte à moda da família. E, novamente, fui tentada a pegar minha câmera para registrar mais belezas. Tudo me encantava. Entretive-me por algum tempo clicando e vislumbrando cada detalhe da natureza viva. Não vi o tempo passar.

          E a hora do almoço chegou. Momento de saborear um delicioso frango caipira feito em fogão à lenha. A harmonia familiar tornou o almoço ainda mais saboroso. Terminado o almoço, hora de um breve cochilo ao som de aves e pássaros, complementados pela batida repetitiva de um velho monjolo. Canção de ninar, que me embalou um sono restaurador.

          Já passavam de dezesseis horas quando colocamos nossas malas no veículo. Hora de voltar para casa. A cidade grande agitada nos esperava novamente. O final de semana fora tão agradável e feliz que a despedida dos familiares nesse momento, se tornou melancólica fazendo-me verter lágrimas!  À medida que distanciávamos da sede da fazenda, comigo partia a certeza de que em breve, poderia voltar ali. E que poderia ter novamente, o amor e o carinho dos familiares em muitos outros finais de semana na fazenda Camarim.






04/05/2014

A VIDA PEDE PASSAGEM


Ah! Como preciso
Amar-me mais...
Ser amante
De mim mesma!

E, urgentemente
Mostrar a mim 
Que a vida
Pede passagem...
É mais... Pode mais!

Preciso deixar
Meu lado tão somente
Sonhadora.
Caçadora de mim mesma!

Preciso declarar
Para eu mesma,
Que sou louca pela vida
E pelo amor!

Preciso reconhecer
Que amo a simplicidade.
É ela que me faz sentir
Melhor... Ser a mulher que sou!

Preciso abraçar minha alma...
Meus sonhos!
Beijar minhas alegrias
E feito criança,
Sorrir em plenitude para a vida!

Preciso hoje,
Agora... Já!
Soltar de vez as mãos
Das minhas tristezas
E das lágrimas,
Que vertem em meu rosto.

Eu preciso!
Preciso muito...
Baixar som de canções,
Que me fazem viajar
Em belos pensamentos!

Preciso estar comigo...
Em todos os momentos.
Dialogar mais com o meu coração.
Dar leveza à alma
E aos meus sentimentos.

Dar o melhor de mim...
Abrir as porteiras... As fronteiras...
Viver intensamente cada segundo,
Como se fosse o melhor...
O único... E o último da vida!