04/02/2014

EM NOITE DE ESTRELAS...





Madrugada insone...
O silêncio, cobre a cidade
Adormecida.
Saio da cama
E faço um chá quentinho...

Em um banquinho no quintal,
Ponho-me a observar!
Percebo variadas e belas estrelas...
Inspiração dos poetas.

Noite estrelada
De lua minguante.
De paixão... Solidão...
Saudade sem fim!

Noite de lua...
Que os poetas conhecem
Sem nunca pisarem em seu solo.
Conhecem todos seus segredos...
São cúmplices dos seus mistérios.

Noite de estrelas
Amigas das canções de amor...
E dos amantes,
Que se entregam de corpo e alma,
Antes de o sol clarear as verdades!

Não temo a noite...
Não me assusto
Com seu silêncio misterioso.
Aqueço-me com o pulsar
Dos meus aguçados sentidos.

Noite de reflexão...
De paixão ou solidão,
Encontro-me com todos os poetas
Para retocar meus atos de amor.

Imersa na saudade,
Paralisada eu fico...
Em fração de segundos,
Uma estrela cadente corta o céu...
 
Perplexa... Penso...
A natureza é perfeita!
Sua passagem é rápida,
Nem por isso menos bela!

 De mãos trêmulas,
Observei sua rara beleza...
A natureza oferece,
A quem se dispõe contemplar...
Enamorar!

Imaginei-me,
De mãos dadas pelo caminho...
Bem devagarinho...
E perdida de amor,
Eu fiquei!

Meu amor... Estrela cadente...
Não vá embora assim
Em fração de segundos!
Fique comigo para sempre...
E eu serei feliz!!!!!


2 comentários:

  1. Lindo Poema. Parabéns! E corta a estrela cadente, tão derepente o céu, como a doce lembrança risca minha memória e em um fração de tempo meus lábios formam um sorriso. Foi isso que pensei ao ler seu poema. Bjus

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  2. A lua e as estrelas, inclusive as cadentes, sempre serão dos românticos enamorados...

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