31/05/2013

GESTOS DE AMOR E CARINHO: O ABRAÇO

Direciono meu olhar ao coração e percebo que a maioria das pessoas andam contidas,  econômicas na demonstração de sentimentos e afetos. Pouco ou quase nunca dizem palavras de carinho, evitam abrir espontaneamente um sorriso, dão poucos e tímidos abraços. Não mostram  afetividade,  e passam a ter um quase sorriso. Um carinho que nunca chega, como um abraço pela metade.

E qual o motivo dessa abstração, de tanta indiferença? Porque que as pessoas estão assim? Seria é reflexo do medo cotidiano, da insegurança? Do amanhã ainda incerto? Será que dão menos porque "não" querem receber muito? estão pobres e miseráveis de sentimentos de amor? É preciso saber que no campo da afetividade podem abusar,  gastar carinho e afeto compulsivamente.

Um abraço sincero e verdadeiro, dentre tantos gestos de carinho, é talvez o mais significativo. Ele conforta. Aproxima os corações, transmite calor humano. Acalenta e protege. Proporciona sensações de  ternura a quem envolve e é envolvido. É capaz de fazer  uma pessoa   ter o dia  melhor e muito mais feliz. Melhora a disposição e a maneira de ver a vida e encarar os problemas.

Quando abraçamos alguém com carinho,  em troca percebemos um imediato sorriso. E vem a sensação de estar fazendo algo capaz de transformar. É  um doce e terno afago, que tanto faz bem. Faz toda diferença.

E quando recebemos esse carinho, ficamos a nos sentir importantes, protegidos, valorizados, amados. Um abraço pode ser milagroso, capaz de afastar tristezas e incertezas.  O abraço tem o  poder de acalmar, aliviar e minimizar as dores da alma.

Não significa que temos que sair por ai abraçando a todos. Abraçar por abraçar não faz o menor sentido. Afinal, quem recebe o abraço deve saber dar o devido valor ao gesto. E é preciso  certo grau de intimidade. Nesse momento recebemos e transferimos energias positivas. Harmonizamos. Sendo espontâneo e natural deixa enorme sensação de alegria.

A falta de abraço e atenção  não existe apenas nos meios exteriores à nossa convivência. Está dentro dos lares, nas famílias. Imagine comigo a reação de uma criança que sem o hábito de receber o carinho de um abraço em casa, cresce vazio, e pouco afetivo. Talvez com dificuldades. Atitudes simples como abraço, atenção e carinho são extremamente necessárias à infância.

O ideal seria que as pessoas em casa, se abraçassem mais. Todos os dias se possível. Com certeza reduziria muitos desconfortos e atritos familiares. O abraço aproxima as pessoas.  Reforça  relacionamentos. Reduz  e ameniza as diferenças.

É momento terno e agradável sentir as batidas do coração de alguém quando o abraçamos. Vem a calma, vem a paz. É como afirmar e confirmar: estou aqui, conte comigo, meu coração está aberto. 

A necessidade de atenção, carinho e de um abraço não é  somente daquelas pessoas solitárias, pretensamente infelizes e inseguras. Todos, invariavelmente, precisam.

Quando expressamos um gesto de forma natural e espontânea  que sai de dentro de nós sem travas, medos  ou ressalvas,  pode ser expressão de amor, amor incondicional, que vem de dentro do coração. O amor que verdadeiramente liberta.

É aquela atenção que gera compreensão e solidariedade. Expressão de sentimentos e de gostar. Preciosidade que ajuda-nos a sentir certas dimensões do amor.

Mais que uma necessidade humana, a atenção e o carinho - que podem se resumir em um abraço -  reafirmam e consolidam sentimentos. É quando coração se abre a outro coração. E abrindo as portas do coração, todos, todos podem se permitir. O resultado é indescritível. E assim,  maravilhas acontecem. Portanto, abracem sempre. Nunca, jamais economizem carinho e ternura,  tão presentes em um intenso e verdadeiro abraço. 



27/05/2013

CÁLIDAS MÃOS... AFAGOS, TERNURA...

Noite de Outono. Noite de clima ameno, suave... Mas não frio. O acolhedor e aconchegante outono. Envolvida em rotineiros afazeres em pensamentos ternos... Sinto o coração leve, tranquilo... Pleno! Percebo suave raio de luz aos poucos tomando conta da escuridão...

Atendi ao coração e encantada, corri para ver a   lua. Lua que tanto amo...  Lua que  um dia  fui dona ... Que um dia  me pertencera... Era lua crescente, quase para se tornar lua cheia... E a lua como sempre, estava encantadora. Linda. Linda... Lua crescente... 

Fiquei ali, a contemplá-la, enfeitiçada por tamanha beleza...   E a lua retribuiu, tornando-se ainda mais bela e majestosa, dominando o infinito da noite, emoldurada por precioso manto de estrelas...  Estrelas que completavam a magia daquele belo momento...  Por instantes nuvens fugazes quase a cobriam, deixando ar de mistérios e segredos.

Imaginei casais apaixonados, de mãos dadas, se enamorando sob a luz da lua... Ao som de acordes de um violão, trocando juras de amor eterno... Imaginei mãos unidas... Mãos que se afagam...

Através da imaginação adentrei por esse universo de magia e sedução... Visualizei mãos entrelaçadas, que ternamente se acariciavam...  Mãos suaves... Mãos que cuidam. Vi mãos desejadas... Tão ardentemente desejadas. Mãos que acolhem... Que não ferem... Que afagam com ternura a alma e o coração...



Mãos que furtiva e atrevidamente fazem carinho...  Mãos finas... Que espalham doçura... Candura. Amor. Mãos! Mãos que por vezes expressam aquilo que sente um coração.

Me vem à lembrança tua doce e amável presença... Sinto muito próximo, bem perto de mim o calor de tua face...  E na minha doce imaginação, sob a luz dessa lua me vejo a te abraçar, a te acariciar com mãos puras, que não carregam censura... Que exprimem desejos. Mãos ternas, suaves... Que acariciam ...

Sou coração que acolhe... Mãos que afagam... Lábios que beijam... Corpo que aquece... Perfume que exala... Amor que não cala...

De volta ao mundo real... A lua? Foi embora, escondendo-se por trás do alvorecer que em breve chegará... E não vejo e nem sinto suas mãos... Tampouco, as batidas descompassadas de seu coração. Minhas mãos silenciaram...  Ficaram sozinhas... Deixando tão somente  registrado em minha alma, a doçura da imaginação de mãos que se afagam... Que por instantes a lua me permitiu... 








23/05/2013

DA MENINA QUE ENCANTAVA... E SE ENCANTAVA COM FLORES


A  menina Brisa   encantava   o  mundo    com  seu  lindo sorriso. E  se   encantava com flores.   Em     sua  imaginação de  criança  procurava – por vezes em vão - compreender como   que     botões aparentemente insignificantes e singelos, no dia seguinte, ao nascer do sol, davam lugar à belas e instigantes flores. Mágicas flores.
Flores. Ah, as flores... A menina Brisa era encantada com elas. Brisa sorria, contemplava, amava as flores. Tinha predileção especial pelas pequeninas e frágeis. Buscava encontrar explicações dentro do coração: como caberia tanto encanto naquela pequena criatura.
Brisa demonstrava mais ainda sua sensibilidade ao ver machucadas e feridas as pequenas flores do campo.  Aquelas que os homens arrancavam, feriam, pisavam.  Ou mesmo quando o sol inclemente e impiedoso as castigava. Chorava quando via isso. Não compreendia. A menina Brisa amava as flores.  Se encantava com elas. Era amiga das flores.
Nas brincadeiras, ao lado de suas irmãzinhas, sob a sombra de um pé de romã dava preferência às pequenas e coloridas flores. Enquanto suas irmãs ninavam as bonecas, a menina Brisa brincava de arrumar e decorar a casa imaginária. Adornava tudo com flores. Com pequeninas e tenras flores.

A menina Brisa só não tinha predileção por  rosas.  Não que tivesse deixado de gostar, de se encantar com a beleza e a multiplicidade de cores e perfume. Era algo mais de alma... Aconteceu que um dia, em sua doce inocência, a menina Brisa, de sorriso encantado,  percebeu ao longe a   beleza única de um jardim de rosas.  Cheia de ternura, feliz, e com um lindo sorriso foi direto a elas. Mas ao tocá-las, recebeu a cruel ferida dos espinhos. Não pôde entender como aquela beleza imensa poderia trazer tanta dor... Se não fez mal algum a ela, como poderia feri-la? O que teria feito para merecer isso?

Tentou novamente tocá-las e encontrou outros espinhos que a feriram ainda mais profundamente. Que a machucaram fortemente. A menina Brisa chorou... Chorou muito. Derramou lágrimas e lágrimas diante de tanta beleza, porém, que trouxeram tantas feridas à sua mãozinha inocente.
Voltou triste e soluçando para as amigas rasteiras e simples: as pequenas onze-horas, as bailarinas e as margaridas. Aos poucos a dor foi passando, embora a ferida continuasse a sangrar.  E ao conversar e dividir a dor do seu coração com as pequeninas flores, sua alegria foi voltando. Aos poucos reencontrou seu sorriso, tímido, de inicio. Esqueceu as feridas nas mãos frágeis. O sorriso agora era pleno.
O tempo passou, passou e a menina Brisa cresceu. Mas continuou a encantar o mundo com seu lindo e meigo sorriso.Continuou a se encantar com as pequeninas e frágeis flores. Agora a menina-moça Brisa era encantadora de pessoas. Por onde passava, seu sorriso era notado. Por onde ia, levava alegria e deixava saudades. A menina Brisa era agora a moça do sorriso encantado.

Um dia, Brisa  sentiu perder o sorriso. Tentou em vão encontra-lo. Buscou, buscou... Sentou diante de si e não o viu mais. O que teria acontecido?
Passaram-se os dias... Brisa, como no dia em que quis tocar as rosas e feriu-se profundamente, voltou sua atenção às pequenas coisas. Às pequeninas e simples coisas da vida. À poesia contida em um olhar, um pôr-do-sol, um gesto de mãos em momentos de carinho...E esqueceu suas dores.
Viu aos poucos seu sorriso se aproximar. Sentiu que não poderia deixar de encantar o mundo como sempre fizera. Afinal, seu sorriso era uma dádiva que ela necessariamente teria que dividir. Brisa voltou a encantar o mundo. E voltou a encantar de forma mais abrangente: começou a retratar  pequeninas e frágeis flores. Começou a mostrar ao mundo o valor e a belezas contidas em criaturinhas tão singelas, mas de incomensurável importância e beleza.
A menina-moça Brisa. Que se encantava com frágeis e pequeninas flores. Hoje, mulher, encanta o mundo com seu sorriso... Sorriso de linda e encantadora  flor! Linda! Encantadora! 







20/05/2013

A VIDA... NA VELOCIDADE DE UM OLHAR






O meu olhar é como um espelho...
Reflete e reluz... Por onde quer que eu ande... Por onde quer que eu vá.
Tenho hábitos de andar por estradas mirando belezas...
Olho para os lados... Para trás... Olho pelo retrovisor.
E pelo retrovisor, vejo tudo passar rapidamente...
A cada instante um viver... Um sentir... Um momento único...
Todo meu...
Conforme o estado de minha alma... De meu espírito...

Percebo belezas de uma forma que talvez nunca tenha visto antes.
Meu olhar pelo retrovisor observa  a estrada ficando para trás - com enorme velocidade.
Estradas... Longas... Vazias...  Ou movimentadas...
Um nascer e renascer a cada momento...

Penso... E pensar não quer dizer que posso compreender...
A existência não se resume apenas a pensamentos...
É necessariamente atitude de amor...

Meu espírito se eleva... Meus sentidos ficam mais e mais aguçados...
Eu amo a natureza... Eu amo a vida... Eu vivo o amor...
Amar é viver eternamente uma inocência... Plena de doçura...

É olhar para o retrovisor da vida e ver que ali estão
refletidas as belezas da alma...
Contidas em pequenas coisas - mesmo que em alta velocidade.
A velocidade com que a vida nos leva!




16/05/2013

BELEZAS E ENCANTOS DA VIDA: A MAGIA DE UM ARCO-IRIS




Em uma tarde de sábado, da janela de meu quarto observava certa calmaria na cidade, que em outros momentos é por demais agitada. Desviei o olhar em direção ao céu e percebi intenso movimento de nuvens, que juntas se preparavam para derramar generosamente a chuva que molharia a terra. No horizonte a visão de imensos e belos edifícios, e por entre eles, vejo o começar tímido da chuva benfazeja.  Aos poucos, vai se tornando mais forte e seus pingos, em meio à imensidão, vão aumentando. Continuo absorvida na mesma janela, inerte, apreciando a chuva. Percebendo e contemplando plenamente a sua beleza.
Passado algum tempo, aos poucos aquela chuva cessou. Os raios de sol começaram a voltar, a dominar o céu que se ornava azul novamente.  Rapidamente  se fizeram presente, com beleza e imponência.  Mas a beleza foi ofuscada com o surgimento de um lindo arco-íris - momento mágico, único da natureza. Porém nem sempre tão percebido e observado como deveria. Quem não é capaz de amar a chuva jamais saberá apreciá-lo.
Sem perceber acostumamos com os fenômenos da natureza que trazem rara e tamanha beleza. Assim, deixamos de contemplá-los. Consequentemente não os valorizamos.  Sequer percebemos que não mais observamos as estrelas no céu, como se depois de algum tempo, tivessem perdido o encanto, o mistério...
Também comumente esquecemos de olhar o quanto é encantador o momento de um pôr-do-sol. Como acontece todos os dias, talvez seja por isso que não nos surpreenda mais. Deixamos de nos deslumbrar diariamente com a nossa própria existência, esquecemos que cada dia é um novo milagre, uma nova chance - um novo e belo arco-íris.
Focados em questões práticas do cotidiano, acabamos nos tornando grandes distraídos. Sim, distraídos no sentido de esquecidos, pouco atentos no que diz respeito à questões tão importantes da nossa existência.
Em algum momento talvez seja necessário refletir, e se preciso, parar tudo. Parar de pensar tantas coisas ao mesmo tempo. Parar no tempo a imaginação. Limpar a mente. Deixá-la livre. Aprender a observar todos os arco-íris. Saborear esses instantes maravilhosos de perfeição e alegria – para deleite do coração e o aflorar das emoções.
Quem nunca correu a buscar a máquina fotográfica para registrar imagens de um arco-íris? Diante de bela e encantadora imagem, não me contive.  Foi o que fiz. Depois de vários flashes,  constatei que a câmera não foi capaz de captar e eternizar aquela visão que eu tinha através dos olhos e do coração. Ah, se a minha câmera registrasse exatamente o que o meu coração viu!
Aquele momento me levou à infância. Me trouxe à lembrança as histórias que ouvia. Quem lembra do pote de ouro no inicio do arco-íris? Da lenda do menino que viraria menina se passasse por baixo dele? E que o arco-iris nascia numa montanha...
Imersa nessa viagem, volto ao meu momento. Percebo que enquanto as pessoas correm de um lado para outro, absorvidos na rotina e nas obrigações, perdem um dos maiores espetáculos da natureza e da vida. Como as borboletas voando, anunciando alegria. A dádiva, a benção da existência.
Fiquei com a sensação de que em algum lugar além do arco-íris há beleza, amor, paz e harmonia. Luz. Vida.
E aproveitei o momento para agradecer o dia que tive. Que as cores do arco-íris possam colorir ainda mais a minha vida. Que ele se torne inesquecível, pois me trouxe o bem mais precioso – uma lição de amor, diante das maravilhas da vida.

13/05/2013

VIAGEM AO INTERIOR... DO INTERIOR

Estrada  longa ... Mundo... A descobrir, adentrar... Conhecer...  Aonde leva? A quais viagens? Ao interior do meu interior? Ao meu ser? Ao meu coração? Ao meu eu? Onde me levará, estrada plena?



Castigado pelo tempo, o casarão carrega resquícios da imponência que teve um dia. Em passado distante,  uma casa moderna,  edificação que significava poder, pujança...  Hoje, ainda acolhe pessoas em seu interior... Que vivenciam a verdadeira paz... Em harmonia... Com esperança... 



Aqui encontramos singelas belezas...  Na arte simples, incrustada em paredes brancas... E em seu interior tem beleza? Tem arte? Paz? Amor? Corações plenos? Casinha simples... Humilde lar...  O que importa é o seu interior...  Havendo amor, melhor que mil palácios... Lar feliz... 



Casas sofisticadas...  Mansões... Palácios...  Frente para um belo lago.. Visão privilegiada... Ali dentro prevalece a alegria? A paz e a harmonia?


Imensidão... Belo lago... Na entrada da cidade como a dizer: Seja bem vindo!  Cercado  por casas simples ou sofisticadas, imponentes... Aqui pode-se correr... enamorar.... Local  tranquilo, a esperar placidamente todos os dias pelas pessoas... Propício para refletir, meditar... Para ir em busca do eu interior... Da paz interior...

A noite quer chegar. Últimos e insistentes raios e sol refletem na água...  Momento mágico para reflexão, busca do eu interior. Do meu eu interior... Reina a paz... O equilíbrio... Os raios de sol irão se recolher, para logo depois, ao nascer do novo dia, iluminar o mundo... Trarão luz... Luz interior... Luz ao meu eu interior!





09/05/2013

ACREDITAR, LUTAR, VENCER: SUPERAÇÃO


É de nosso pleno conhecimento que a vida é feita de desafios.  Cada amanhecer é prenúncio de lutas e batalhas, onde buscamos sempre a vitória. O dia pode ser amargo ou doce. Porém, à medida que ele começa difícil, detectamos a necessidade de superar as dificuldades. É quando vem à tona o poder da superação. Transpor barreiras e limites.
Superar é principalmente  querer, ter vontade de seguir continuamente vencendo os desafios impostos pela vida. É o poder de saber reconhecer o quanto se é forte. Recomeçar todos os dias e sempre que necessário, enxergar tudo à volta de forma otimista.
Ao longo da existência enfrentamos inúmeros obstáculos. Alguns tem origem dentro de nós, como a vaidade e  o egoísmo. Precisamos começar nos desvencilhando desses sentimentos, pois eles  trazem grandes prejuízos à alma.
Nossa vida é uma contínua história de superação. Nessa trajetória, comumente somos instados a ser exemplo e motivação. Mas essa história também pode ser de dramas e tragédias. Se entendermos que à nossa frente existe uma barreira, que parece ser intransponível, o certo é pensar positivo e exercitar a força interior. Vencê-la.
A vontade de vencer, a atitude tomada e postura assumida diante dos fatos é o que podemos definir como superação. Ter foco, sem se importar com a opinião alheia. Certo ou errado, os frutos de seus planos serão colhidos por você.
Procure enxergar além da montanha. Sempre lembrando que isso o torna forte e guerreiro. Em certos momentos, os maiores desafios a ser superados estão contidos na mesmice que se encontra dentro de nós. Se queremos superar algo, precisamos avançar sempre em atitude e direção positiva. Então, busque compartilhar abraços, olhares, felicidades, momentos e sorrisos. Oferte o que é bom e não desanime nunca.
É importante lembrar que sorrisos verdadeiros e espontâneos encantam pessoas e as tornam mais fortes. Um sorriso sem graça, um coração frio e uma alma vazia trazem amargura à vida. Geram forte desânimo para encarar e superar os desafios.
Quando temos o controle total sobre o “eu”, usamos o lado racional e com ele nos fortalecemos, renascemos a cada dificuldade vencida, superada. Em sentido inverso, a falta desse controle nos faz fracos, conformados com o fracasso.  Sem ânimo para vencer e transpor barreiras, limites.
Não ter medo de caminhar por rotas desconhecidas sem bússola. Em momentos como esse devemos ter atitudes que talvez ninguém ainda as teve. E não esperar o incentivo fácil dos outros. Devemos ser os primeiros a acreditar em nossos sonhos.
Procure valorizar os momentos de alegria. Se deliciar com a vida, mas sem expectativas exageradas.  Vivencie sem culpas, cobranças e ressentimentos. A evolução do ser humano depende de cada um. Mantenha uma vida equilibrada e digna para não amagar sofrimento e dor.
Seja feliz ao seu modo, à sua maneira e ao seu tempo. Use o passaporte da vida a favor para ser uma pessoa feliz. Jamais perca a coragem, o ânimo e o espírito guerreiro. Tampouco, a capacidade de amar. A vida é e sempre será de superação. Supere a si mesmo. E será um vencedor.




06/05/2013

UM OLHAR DE AMOR E TERNURA SOBRE PEQUENAS COISAS

Frágil lar... Ao lado de plantas rasteiras, perfeita simetria... Harmonia... Reflete dedicação, solidariedade... O dividir tarefas, atribuições de cada um. Simplicidade e perfeição. 


Flores... Borboletas... Borboletas? Quase imperceptíveis... As vê? Sim, elas estão aí, por entre as folhas verdes... Flores e belezas. Borboletas... Lindas e ternas borboletas...


Pequenos e humildes arbustos... Mas que trazem suas flores... Não obstante a indiferença que as cerca... Beleza e simplicidade não tem limites, não tem fronteiras... Flores... Bem simples, mas... flores!


Solitária... Tenra... Pequenina, humilde... Rasteira.. Tantas vezes maltratada, pisoteada... Mas não se deixa abater. Quem tem olhar sensível notará sua beleza. Tomada por delicada leveza...


Fortaleza... Grandeza... A proteger, acalentar um coração, que retratou uma declaração de amor em mágico e único momento de duas pessoas... Coração... Singelo significado de um amor! 

Frágil lar... Amparado por frondosa e acolhedora árvore. Simples... Um lar feliz... Uma casa construída de amor... Plena de ternura... Onde se vive o amor... Onde prevalece o amor... O amor!






02/05/2013

INVEJA: CAMINHOS E DESCAMINHOS


Vivemos em uma sociedade que costumeiramente utiliza comparações. Nossa cultura é de analogias.  A mídia é quase totalmente voltada ao processo comparativo, e ter um produto como o anunciado, supostamente nos faz melhor que quem não o tem. Portanto, ao ostentarmos determinadas marcas, modelos e produtos, estaremos sendo vistos de uma forma mais condescendente pela sociedade.
Representam qualidades. Transmitem poder, prestígio, riqueza, dinamismo, inteligência, força, magnetismo pessoal, padrões de beleza e etc. Vendem ideias e modelos que despertam nas pessoas vontade de querer, ter, ou ser como o outro, em ambientes que convivemos - ou não. Para nós mortais até ai, tudo bem, são apenas desejos, aspirações, crescimento social. Vontade de possuir.
Isso pode levar, de forma até sem que se perceba, a uma situação, onde se fomenta um sentimento que chamamos de inveja. 
E cabe uma reflexão: se, de um lado, entendemos que a comparação nos conduz à inveja, por outro lado, sabemos que toda relação social é comparativa. Seria então possível sair dela? O ímpeto da comparação é intenso. Está em nosso convívio. Em nossas relações. Em todo lugar.
A inveja nada mais é do que uma frustração interna. Consigo mesmo. É a intolerância com os próprios sentimentos, quando achamos que somos fracos, pouco inteligentes, feios, pobres, incapazes... E assim por diante.
As pessoas ditas “invejosas” querem provar o tempo todo, para si e para os outros que são  melhores. Usam artifícios como vangloriar-se e desprezar no outro o que ele tem de bom. Enaltecem as próprias conquistas,mesmo que insignificantes. Diminuem, menosprezam e criticam o que o outro tem de positivo.  Vêem mas não reconhecem as próprias fragilidades, fraquezas e frustrações.
Estão sempre de plantão para esse “trabalho” de depreciação. Dessa forma, aliviarão o mal-estar, o desequilíbrio emocional que trazem consigo.
Mas, pergunto: qual seria a melhor maneira de sair desse sentimento?  Como não ter inveja? Qual seria a forma de usar a tendência comparativa a favor e não contra?
A mais sensata comparação que deveríamos fazer é aquela que não estamos acostumados - Conosco mesmo. Essa, provavelmente nos faria sair do processo da inveja. Não é errado trabalhar e lutar pela conquista dos desejos. E quando feito com humildade e honestidade é valorosa  conquista!
Agindo assim, crescemos e fortalecemos o nosso ser. Nossa identidade.  Equilibramos nosso ponto de apoio e o eu interior.  Comparar consigo é necessário. Com os outros, pode ser perigoso. As regras que servem para eles podem não nos servir.
A inveja traz dores e terríveis prejuízos para a alma de quem a tem. Com isso, passam a sofrer com o sentimento de rejeição corporal, psicológica, financeira, social e profissional deixando sempre a sensação de incapacidade e inferioridade.
Interessante constatar que na inveja existe espaço para o sentimento de admiração. Mas este, só pode desabrochar quando se está centrado no próprio eixo. No próprio tamanho. Ou, em postura de agradecimento pelo que já conquistou.
Quando agimos de forma digna e generosa, não há inveja destrutiva. E sim incentivo e grande estímulo para alcançar e adquirir novos valores, novas virtudes. O alcance dos sonhos ou dos objetos de desejo só trará satisfação quando a conquista for pessoal.  Jamais, sobre a destruição do outro. Destruir o outro não fará ninguém melhor. Tampouco se chegará aonde o outro chegou. Melhor ir pelo caminho do trabalho, da luta e da perseverança. Faça isso! E vença.  Compare a si mesmo e conquistará seus sonhos. Seus desejos. E será bem mais feliz. Muito feliz!